Hoje, 29 de novembro, às 9h da manhã, teve início no Tribunal do Júri de Imperatriz o julgamento de Wlisses Lima Lucena. O réu é acusado de um crime brutal: o assassinato de sua ex-companheira, Rayane Silva Morais, e de uma funcionária do salão de beleza de Rayane, Iranildes das Neves do Nascimento, em novembro de 2021. Além disso, ele é acusado de tentar matar outra vítima presente no local.
De acordo com o promotor de justiça Thiago Quintaneira Nogueira, que conduz a acusação, Wlisses cometeu os crimes após não aceitar o fim do relacionamento com Rayane. Ele invadiu o salão de beleza pertencente a ela, localizado no Bairro Nova Imperatriz, e realizou os disparos. A acusação sustenta que o assassinato de Iranildes e a tentativa de homicídio contra Andressa foram atos premeditados para eliminar possíveis testemunhas do feminicídio.
Andressa Pereira de Souza sobreviveu ao ataque, uma vez que o tiro disparado contra ela atingiu sua cabeça de raspão, e ela conseguiu fingir-se de morta, evitando mais disparos.
O Ministério Público do Maranhão apresenta Wlisses Lima Lucena ao júri popular, enfrentando acusações sérias que incluem feminicídio, homicídio qualificado e tentativa de assassinato. Se condenado, as penas para feminicídio e homicídio qualificado podem variar de 12 a 30 anos de reclusão para cada crime, enquanto a pena por tentativa de homicídio pode ser reduzida em até dois terços.
O julgamento de Wlisses Lima Lucena é um momento crucial na busca por justiça para as vítimas e um lembrete da necessidade de combater a violência contra as mulheres.