Em vídeo enviado à imprensa, o gerente regional da CAEMA de Imperatriz, Pinheiro Júnior, informou que, após análises da água do Rio Tocantins, a companhia retomará os trabalhos de captação, e o abastecimento da cidade deverá ser normalizado nas próximas horas.
Os estudos comprovaram que a água está própria para o consumo e não oferece nenhum risco à população.
Durante o tempo em que ficou suspensa a captação, a Caema recomendou que a população usasse a água dos reservatórios domésticos com precaução e também usou água dos 49 poços que tem na cidade para abastecer hospitais e abrigos.
Algumas escolas da rede municipal com poços artesianos, também forneceram água para a população dos bairros.
Assim que foi anunciado a suspensão, longas filas se formaram em depósitos e supermercados, em diversos bairros da cidade para adquirir água mineral. Algumas pessoas relatam que o preço do galão chegou a aumentar. Sobre o aumento o Procon se pronunciou dizendo que intensificaria as fiscalizações.
A paralisação do sistema de abastecimento de água da cidade começou na noite de domingo (22), devido ao risco de contaminação do Rio Tocantins produtos químicos, que estavam sendo transportados por caminhões que caíram no rio, após o desabamento da ponte de Estreito.
Como medida preventiva, foi recomendada a suspensão da captação de água para abastecimento das cidades que usam a água do rio. Ao todo 19 municípios entre o MA e TO ficaram em alerta.