A Marinha do Brasil informou neste sábado (18) que continua à procura das três pessoas que estão desaparecidas desde o colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava o Maranhão ao Tocantins.
Continuam desaparecidos Salmon Alves Santos, de 65 anos, Felipe Giuvannuci Ribeiro, de 10 anos (avô e neto), e também o maranhense Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos. Até o momento, as equipes de resgate conseguiram retirar 14 corpos do rio e uma pessoa foi resgatada com vida.
A ponte, localizada na BR-226, que ligava as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), desabou no dia 22 de dezembro de 2024.
Segundo a Marinha, as buscas estão ocorrendo na superfície do Rio Tocantins, com o auxílio de drones e lanchas. As buscas com mergulhadores foram interrompidas no dia 10 de janeiro devido à necessidade de abertura das comportas da Usina Hidrelétrica Estreito.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, o desabamento aconteceu porque o vão central da ponte cedeu.
Em meio às apurações sobre as causas da queda da ponte Juscelino Kubitschek, o então Superintendente Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do Tocantins, Renan Bezerra de Melo, que era o responsável pela ponte, foi afastado do cargo. A decisão foi tomada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), nesta sexta-feira (17).
As 14 mortes confirmadas foram de:
Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos; Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos; Kécio Francisco Santos Lopes, de 42 anos; Andreia Maria de Souza, de 45 anos; Anisio Padilha Soares, de 43 anos; Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53 anos; Elisangela Santos das Chagas, de 50 anos;
Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos; Alison Gomes Carneiro, de 57 anos; Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos; Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos; Beroaldo dos Santos, de 56 anos; Marçonglei Ferreira, de 43 anos; Alessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos,