Nesta quinta-feira (23), completam dois meses da morte do Policial Militar do 14º Batalhão do Maranhão, Cláudio Adão Duarte Silva, baleado durante uma confusão em uma festa de policiais em Imperatriz. De acordo com a investigação, o principal suspeito é o PM do Tocantins, Hugo Deleon da Silva Teixeira, que chegou a ser preso, mas responde em liberdade.
O caso foi registrado por uma câmera de segurança. Nas imagens, segundo a polícia, Hugo empurra um homem e, logo em seguida, leva um tapa no rosto de outro policial. Duarte entra na discussão e empurra Hugo Deleon. O PM do Tocantins saca um revólver da cintura e inicia os disparos que atingiram a vítima. O policial do Maranhão foi baleado na perna.
Duarte foi encaminhado em estado grave ao Hospital Municipal de Imperatriz, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
De acordo com a Polícia Militar do Tocantins (PM), o militar que disparou contra Cláudio Adão Duarte Silva, estava na cidade natal, mas mesmo assim uma equipe da corregedoria da 5ª Companhia Independente (5ª CIPM) de Tocantinópolis, onde Hugo é lotado, foi para a cidade maranhense para acompanhar o caso. Ele está na corporação desde março de 2022.
A esposa de Duarte, Luanna Almeida, cobra justiça sobre a morte do marido. “Sua morte, causada pelo policial Hugo Deleon, deixou um rastro de dor e destruição. O filho de Duarte, profundamente abalado psicologicamente, tenta lidar com a ausência irreparável de seu pai, enquanto a família segue devastada, buscando forças para enfrentar esse luto tão doloroso”, disse ela. Confira a mensagem na íntegra:
“Hoje completa dois meses desde a trágica e covarde perda do Cabo Duarte, um homem de bem, vindo de uma família simples, que lutou com determinação para conquistar seus objetivos e construir um legado de dignidade. Sua morte, causada pelo policial Hugo Deleon , deixou um rastro de dor e destruição.
O filho de Duarte, profundamente abalado psicologicamente, tenta lidar com a ausência irreparável de seu pai, enquanto a família segue devastada, buscando forças para enfrentar esse luto tão doloroso.
A justiça é o mínimo que se espera. Não podemos permitir que esse caso caia no esquecimento ou se torne apenas mais uma estatística. O Ministério Publico precisa agir com firmeza e garantir que o responsável seja punido. A memória do cabo Duarte e o sofrimento de sua família exigem respostas e ações efetivas. Que essa luta por justiça traga algum conforto a quem tanto perdeu.”