Uma nova técnica para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, começou a ser implementada em Imperatriz. A medida busca reduzir os casos dessas doenças na cidade, especialmente em bairros com maior índice de infestação.
A estratégia consiste na liberação de mosquitos machos geneticamente modificados, conhecidos como Aedes do Bem. Esses insetos carregam um gene especial que impede a sobrevivência dos filhotes gerados no cruzamento com fêmeas selvagens. Como apenas as fêmeas transmitem doenças ao picar humanos, a redução da população ao longo do tempo pode impactar diretamente a transmissão dos vírus.
Segundo o coordenador do controle vetorial do município, Allan Dantas, a implantação desse método representa um avanço no combate ao Aedes aegypti. O processo inclui a instalação de caixas contendo os mosquitos modificados em imóveis previamente selecionados, dentro das áreas mais afetadas pela infestação.
Apesar da adoção dessa nova estratégia, as ações tradicionais de combate ao mosquito continuam sendo realizadas. Agentes comunitários de saúde seguem atuando na conscientização da população sobre medidas preventivas, como a eliminação de criadouros, a limpeza de terrenos baldios e o tratamento adequado de águas acumuladas. A vistoria regular de imóveis também segue como uma das principais ferramentas para evitar novos focos do mosquito.