A Polícia Civil do Maranhão informou que concluiu as investigações do assassinato da influenciadora digital Adriana Oliveira, de 27 anos, morta a tiros na cidade de Santa Luzia, no dia 15 de março. O atirador, marido e sogro da vítima são apontados pela polícia como os autores do crime. Agora, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que deve decidir se apresentará uma denúncia por feminicídio.
Durante as investigações, Valdiley Paixão, esposo da influenciadora, que estava com ela no dia do crime, disse em depoimento que reconheceu o atirador, identificado como João Batista, conhecido como “Bruno Macumbeiro”.
Com esse depoimento, o marido também é considerado indiciado, pois omitiu informações importantes que poderiam ter ajudado a polícia. Ele também teve contato com João Batista antes do crime. Portanto, já o conhecia, mas decidiu omitir a informação no início para atrapalhar as investigações.
O sogro da vítima, Antônio do Zico, também foi indiciado com base em áudios de Adriana que indicava que temia por sua segurança. Além disso, a polícia identificou um depósito em dinheiro feito pelo sogro a uma conta ligada a João Batista. Apesar do indiciamento dos envolvidos no crime, a motivação ainda não foi esclarecida.
Prisões
O homem apontado como executor da morte da influenciadora é o terceiro envolvido no crime, ele foi preso na cidade de Paraibano (MA). Segundo a polícia, ele já era procurado por dois homicídios, um deles ocorrido em Trizidela do Vale, no Médio Mearim, no ano de 2012.
Ainda de acordo com a polícia, além da transferência bancária, diversos elementos apontaram para a participação dele no crime, como semelhança com as imagens do executor e o conteúdo de conversas telefônicas com um dos outros envolvidos.
O marido e sogro de Adriana Oliveira foram presos pela Polícia Civil, no dia 16 de março, um dia após o crime, inicialmente por contradições nos depoimentos.