Cerca de 30 idosos de Imperatriz, que não tiveram a oportunidade de estudar na juventude, agora encontram uma nova chave para transformar suas vidas: aprender a ler e escrever. A primeira turma já teve sua aula inaugural, e os estudantes estão cheios de entusiasmo e esperança para finalmente sair do analfabetismo.
Os estudantes são atendidos pelo Programa Maranhão Alfabetizado, do governo do Estado. As aulas são gratuitas e acontecem na Casa do Idoso Feliz, no Centro de Imperatriz.
Outras turmas devem ser formadas nos próximos meses.
Analfabetismo no Maranhão
A taxa de analfabetismo no Maranhão tem demonstrado uma tendência de queda nos últimos anos, com o Censo de 2022 registrando uma redução significativa. Segundo a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo no Maranhão caiu para 15,1%, o que representa uma redução absoluta de 175,9 mil pessoas analfabetas.
Apesar da queda nos números, o estado ainda é o 4º com a maior taxa de analfabetismo do Brasil, segundo dados divulgados pelo IBGE. Ao todo, 772 mil maranhenses com mais de 15 anos não sabem ler, nem escrever. Os números deixam o Maranhão, atrás apenas da Paraíba (16%) Piauí (17,02) e Alagoas (17,07), respectivamente.
Entre as cidades brasileiras que têm de 10 a 50 mil habitantes, o município de Coroatá, no Maranhão, aparece entre as cinco cidades brasileiras com os maiores percentuais de analfabetismo do país. Os municípios de Caxias e Codó também aparecem na lista entre as cidades que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes.