Mais quatro trabalhadores maranhenses foram resgatados de trabalhos análogos à escravidão, desta vez em uma construção luxuosa, no estado de Mato Grosso. Eles atuavam como pedreiros e serventes, sem nenhum tipo de registro trabalhista, e dormiam em condições sub-humanas.
Segundo o Ministério do Trabalho, os homens também tinham débitos com o patrão. A fiscalização apontou servidão por dívida e graves violações dos direitos trabalhistas.
A fiscalização contou com o apoio da Polícia Federal, que acompanhou os auditores fiscais durante toda a ação, garantindo a segurança da equipe e o respeito à prerrogativa de livre acesso ao local com indícios de irregularidades.
Os trabalhadores resgatados, de acordo os auditores fiscais, foram recrutados pelo proprietário da empresa contratante, que prometeu condições adequadas de alojamento e alimentação no local de trabalho.
Ainda no mês de maio, outro grupo de maranhenses foi resgatado, desta vez no Rio Grande do Sul. Eles viviam em alojamentos sem camas e cobertores. Com o frio intenso da região, precisavam dormir com as roupas usadas no trabalho.