A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), coordenada pela Polícia Federal, deflagrou nesta quarta-feira (2) a Operação Rota Clandestina, com ações em Imperatriz (MA) e Abel Figueiredo (PA). A ofensiva visa o cumprimento de um mandado de prisão temporária, três mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens e valores que somam até R$ 60 milhões.
A operação é um desdobramento da Operação Rota do Ferro, deflagrada em dezembro de 2022, que teve como objetivo desarticular uma organização criminosa com atuação no tráfico de drogas em Uberaba (MG) e em outras regiões do país. Na ocasião, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão em Minas Gerais, São Paulo, Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul. Todas as medidas foram autorizadas pela 1ª Vara da Justiça Federal de Uberaba.
De acordo com as investigações mais recentes, um dos alvos da operação atual é apontado como o principal operador financeiro da organização criminosa. Segundo a apuração, ele utilizava pessoas próximas, especialmente familiares, como intermediários para movimentar recursos ilícitos oriundos do tráfico de drogas. O objetivo das transações era ocultar e dissimular a origem dos valores, caracterizando o crime de lavagem de dinheiro.
A FICCO de Minas Gerais é formada por integrantes da Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal. A força-tarefa atua de maneira descentralizada no estado e conta com o apoio de órgãos de segurança pública em outras unidades da federação para combater o crime organizado de forma integrada.
As investigações seguem em andamento, e os suspeitos podem responder por crimes ligados ao tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.