O prefeito de Igarapé Grande, João Victor Xavier (PDT), indiciado pelo assassinato do policial militar Geidson da Silva, não deve retornar ao cargo nesta sexta-feira (7), como estava previsto, após renovar seu pedido de licença médica, que deve ser oficializada na próxima segunda-feira (10) na Câmara Municipal.
Após o crime, ocorrido em julho em um parque de vaquejada em Trizidela do Vale, João Victor pediu licença de 125 dias. O ato, inicialmente visto como temporário, agora se estenderá devido a questões políticas: aliados afirmam que a volta do prefeito poderia gerar desgaste ao grupo político do senador Weverton Rocha (PDT), do qual seu tio, o ex-prefeito Erlânio Xavier, é aliado.
O crime aconteceu após uma discussão sobre farol alto no veículo do prefeito, quando João Victor disparou cinco vezes contra Geidson da Silva. Dias depois, ele se apresentou à delegacia, mas não foi preso em flagrante.
O Ministério Público solicitou prisão preventiva, que foi decretada pela Justiça de primeiro grau. Em setembro, a defesa conseguiu no Tribunal de Justiça do Maranhão, por meio do desembargador José Joaquim Figueiredo, que o prefeito deixasse a prisão e fosse monitorado com tornozeleira eletrônica. Desde então, João Victor responde ao processo em liberdade, enquanto permanece em licença médica.











