A partir de hoje (01), os maranhenses podem sentir no bolso o impacto de uma nova regra de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no estado. Com o aumento de 2,4% no imposto estadual, o preço do combustível pode ficar mais caro para os consumidores.
O ICMS é um imposto de competência estadual, e a nova taxa de 2,4% eleva o valor da alíquota atual, que era de 20%. O Maranhão se coloca, assim, entre os 10 estados com a maior cobrança de ICMS sobre os combustíveis, de acordo com a Federação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (Fecombustíveis).
Essa mudança na cobrança do ICMS no Maranhão pode gerar um impacto direto no orçamento dos maranhenses, que já enfrentam dificuldades econômicas decorrentes da pandemia. Com o aumento do imposto, o preço final do combustível pode subir nas bombas, refletindo em diversos setores da economia.
Os revendedores de combustíveis estão preocupados com o impacto dessa medida. Segundo a Fecombustíveis, a elevada carga tributária é um dos principais fatores que afetam o setor, reduzindo a competitividade e prejudicando os negócios. A entidade ressalta que o Maranhão já estava entre os estados com uma das maiores taxas de ICMS sobre os combustíveis, e o novo reajuste pode agravar ainda mais a situação.
A medida também pode gerar reflexos em outros setores da economia maranhense, como o transporte de cargas, que depende do combustível para manter suas operações. O aumento do ICMS pode encarecer o frete e, consequentemente, elevar os preços de produtos e serviços oferecidos no estado.
Diante desse cenário, os consumidores maranhenses devem ficar atentos aos impactos financeiros que o reajuste do ICMS pode trazer. É importante buscar alternativas para economizar, como o uso consciente do combustível e a pesquisa por postos de gasolina com preços.