O Ministério Público de Goiás investiga um esquema criminoso de apostas em jogos da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. Até o momento, o empresário Bruno Lopez Moura está preso. Ele apostou que sairia um pênalti no primeiro tempo de cada partida dos jogos do Vila Nova, do Tombense e do Sampaio Corrêa. Para isso, ele pagou R$ 150 mil para jogadores que cometessem os pênaltis.
Entre os lances investigados na operação, está o pênalti cometido pelo jogador Mateusinho, pelo Sampaio Corrêa, em um jogo contra o Londrina. A investigação faz parte da Operação “Penalidade Máxima” e começou após uma denúncia da direção do Vila Nova. O apostador, que está preso, ganharia um total de R$ 2 milhões.
No caso do Vila Nova e Sport, a penalidade não ocorreu. O jogador a cometer o pênalti seria Marcos Vinícius Alves Barreira, conhecido por Romário. Segundo os promotores, o jogador recebeu R$ 10 mil de adiantamento, mas não foi escalado para jogar contra o Sport. Com isso, o apostador passou a cobrar o atleta pelo prejuízo, já que os demais esperavam receber o restante do valor combinado.
As investigações sobre o caso continuam. O jogador Mateusinho, que na época jogava pelo Sampaio Corrêa, atualmente joga pelo Cuiabá. Nós procuramos o atleta e aguardamos um retorno. Leia na íntegra a nota do Sampaio Corrêa sobre o caso:
O Sampaio Corrêa apoia as investigações, e espera que tudo seja devidamente esclarecido. O clube ressalta que não compactua com nenhum tipo de atitude que ultrapasse as quatro linhas do campo, e frisa que cada um dos supostos envolvidos responda pelos seus atos e arque com as consequências.
O presidente Sergio Frota destaca que o Sampaio, no lance em questão, foi duplamente prejudicado, pois na sequência o atacante Gabriel Poveda marcou um gol, anulado com o auxílio do VAR para a revisão da jogada. O pênalti então foi marcado para o Londrina.