A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema) informou, nesta segunda-feira (06), que as águas do Rio Tocantins continuam sendo monitoradas diariamente, após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, em Estreito, que provocou a queda de três caminhões com produtos químicos no rio.
Segundo a Sema, a água do rio Tocantins não apresenta nenhum tipo de alteração e está própria para o uso. As análises água seguem sendo realizadas pelo Laboratório de Análises Ambientais (LAA) da Sema, além de outros laboratórios, sob a coordenação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) chegou a informar que os tanques com ácido sulfúrico, apresentaram um pequeno vazamento, porém o volume derramado não gera grandes preocupações.
Até o momento, os três caminhões com produtos químicos que caíram no colapso da ponte, permanecem no fundo do rio. A retirada dos veículos, segundo o IBAMA, deve ser feitas pelas empresas dos caminhões, que já foram notificadas.
Diante de boatos nas redes sociais de que a água do rio não estaria própria para consumo, a Caema também emitiu uma nota afirmando que até o momento não há risco de interrupção no abastecimento de água à população e que os boatos não devem ser levados em consideração.
O Ibama informou que a carga derramada já teria sido diluída na água e não apresenta grandes preocupações. O risco de dano ambiental só será totalmente eliminado após a retirada dos tanques do rio, o que pode levar até um mês, pois foi dado a prioridade ao resgate dos desaparecidos. Até o dia 06 de janeiro, três pessoas seguem desaparecidas.
A ponte Juscelino Kubitschek que ligaca os estado do MA e do Tocantins caiu no dia 22 de dezembro, derrubando dez veículos na água e vitimando 18 pessoas, somente uma foi resgatada com vida, 14 corpos foram recuperados e três seguem desaparecidos.