A audiência de instrução e julgamento no caso da policial militar Sabrinna Silva, marcada para esta quarta-feira (26) no fórum de Imperatriz, foi adiada. Cerca de 14 testemunhas foram convocadas, mas a ausência dos advogados de defesa obrigou a remarcação da audiência.
O advogado que inicialmente representava Sabrinna informou que deixou o caso devido a incompatibilidade dos honorários advocatícios. Ele ressaltou que a cabo Sabrinna deve ser assistida por um advogado do Sindicato de Policiais Militares ou por outro advogado particular.
Sabrinna foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio qualificado e cumpre prisão domiciliar em Imperatriz desde maio, acompanhada por tornozeleira eletrônica. As audiências são parte do processo para que a Justiça decida se ela irá a júri popular. Sabrinna foi solta após a Justiça conceder um habeas corpus solicitado pela defesa.
O caso envolve a morte de Marcos Vinicius, que completou quatro meses na última terça-feira (25). O jovem de 20 anos foi morto com um tiro nas costas durante uma perseguição policial enquanto fazia manobras em uma moto em Governador Edison Lobão. A audiência de instrução e julgamento foi remarcada para esta quinta-feira (27).
A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) concluiu o inquérito que investiga a policial militar Sabrinna Silva, acusada de matar o jovem Marcos Vinicius com um tiro nas costas durante uma perseguição policial em 25 de fevereiro deste ano, em Governador Edison Lobão, a cerca de 490 km de São Luís.
De acordo com a PC-MA, a cabo Sabrinna foi indiciada por homicídio qualificado por impossibilidade de resistência da vítima. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Maranhão (MP-MA), que, ao recebê-lo, solicitou a prorrogação da prisão temporária de Sabrinna por mais 30 dias, aguardando o laudo da reprodução simulada para que o caso seja levado ao judiciário.