Em um incidente ocorrido na tarde de ontem (17), no bairro Sebastião Régis, em Imperatriz, uma criança de dois anos e seu pai foram vítimas de uma tentativa de homicídio. O caso, que está sendo investigado pela polícia local.
Segundo as autoridades, o homem, morador do bairro Cafeteira, estava em visita à sua filha quando foi identificado por dois indivíduos como membro de uma facção criminosa rival. Os criminosos abriram fogo contra ele. Durante o ataque, de forma desesperadora, o pai usou a filha como escudo, resultando em ferimentos no braço e na perna da criança.
O homem, que estava sob monitoramento por uma tornozeleira eletrônica devido a antecedentes criminais, incluindo tráfico de drogas e roubo, também foi atingido no braço e na clavícula. Ele e sua filha foram prontamente socorridos e levados a um hospital de Imperatriz. A menina foi inicialmente levada ao Hospital Municipal Infantil, estando fora de risco de morte, mas em uma reviravolta preocupante, foi removida do hospital pela mãe, apesar de ainda ter estilhaços de bala no corpo e indicação médica de internação.
O pai, gravemente ferido, foi encaminhado ao Hospital Municipal de Imperatriz, onde permanece internado em estado crítico. A polícia suspeita que o crime tenha sido um ato motivado por disputas entre facções criminosas.
A Prefeitura de Imperatriz emitiu uma nota oficial sobre o estado de saúde da criança, demonstrando preocupação com a decisão da mãe de retirá-la do hospital em tais condições.
Até o momento, os autores dos disparos ainda não foram identificados, e a polícia continua a investigar o caso.
Confira a nota da prefeitura completa:
“A criança deu entrada no hospital na madrugada, recebeu atendimento médico, passou pela sala de curativos e foi avaliada por pediatra, ortopedista e cirurgião pediátrico.
No entanto, a mãe evadiu-se do hospital, levando a criança que está com estilhaços de bala no corpo e tinha indicação de internação. A mãe disse que tinha que ir pra casa, cuidar dos outros filhos e do marido que estava baleado. Apesar dos apelos não quis ficar no hospital.
Diante disso, os órgãos competentes para acompanhar o caso foram acionados pela direção do hospital.“