Dois homens foram detidos pela Polícia Civil, suspeitos de praticarem crimes ambientais em uma área de reserva ambiental, localizada no bairro Formosa, no município de Timon, no Maranhão. De acordo com a polícia, a ação policial teve como base denúncias sobre uma possível extração ilegal de areia e desmatamento com o uso de uma retroescavadeira na região de vegetação nativa.
Os policiais civis estiveram no local onde flagraram o crime ambiental. Os dois homens, sendo eles um empresário e o operador de máquinas foram conduzidos à Central de Flagrantes da cidade de Timon, onde irão responder por crimes ambientais previstos nos artigos 50 e 55 da Lei 9.605/98. A ação policial foi feita por uma equipe do 4º Distrito Policial de Timon na manhã de quarta-feira (26).
Prisões por crimes ambientais
A Polícia Civil do Maranhão prendeu quatro homens em flagrante por crimes ambientais em uma Área de Preservação Permanente, na zona rural do município de Governador Edison Lobão, a cerca de 26 km de Imperatriz. Segundo a investigação, eles estavam fazendo a abertura de uma estrada que se estendia até as margens do Rio Tocantins.
As prisões aconteceram após denúncia sobre possível crime ambiental no local. Os homens foram vistos com dois tratores desmatando para abrir a estrada. A polícia informou que os quatro homens não apresentaram autorização ou documentação necessária para o desmatamento. Dessa forma, a ação foi considerada crime ambiental. Os homens foram encaminhados para a Delegacia Regional de Imperatriz para prestar esclarecimentos.
Nove pessoas indicadas por ocupar ilegalmente e devastar áreas de preservação em Imperatriz
A Polícia Civil indiciou na semana passada nove pessoas por crimes ambientais em Imperatriz, durante a operação “Protetores de Biomas”. Os indiciados são suspeitos de invasão de terras e associação criminosa. De acordo com a polícia, no decorrer das investigações, foi identificado um grupo de pessoas responsáveis por liderar ocupações ilegais e devastar áreas de preservação permanente e reserva legal na cidade. A área ocupada e destruída pelo grupo investigado é de propriedade de uma empresa privada.
Ainda segundo as investigações, o mesmo grupo está vinculado à criação de pelo menos três assentamentos, que após a ocupação ilegal e o desmatamento da floresta nativa, eles vendiam os lotes de área de proteção entre valores que variavam de R$1 mil a R$10 mil.
De acordo com a Polícia Civil, entre as nove pessoas indiciadas pelos crimes, está um empresário de laticínios da cidade de Açailândia, que segundo as investigações, foi responsável por planejar as invasões, com o objetivo de utilizar posteriormente a área para a criação de gado. Outros inquéritos estão sendo apurados pela polícia que podem resultar no indiciamento de mais suspeitos.
As investigações fazem parte da operação Protetores de Biomas, que tem o objetivo de prevenir e combater crimes ambientais, praticados por particulares, pessoas jurídicas ou organizações criminosas, principalmente aqueles que causam danos significativos no contexto ambiental.