Um homem foi preso após ameaçar e agredir, a própria avó, de 76 anos, no final da noite desta terça -feira (09), no município de Ribamar Fiquene, a 50 km de Imperatriz. A própria idosa procurou a polícia na cidade e denunciou que o neto estava ameaçando ela com uma faca, após ele pedir dinheiro para comprar droga e ela negar.
Segundo o relato da idosa à polícia, há muito tempo ela é ameaçada e agredida pelo neto, que a agride principalmente quando ela nega dar dinheiro para ele. O agressor foi encaminhado para o Plantão Central de Imperatriz.
Violência contra idosos
A violência contra idosos é um problema grave e crescente. Essa forma de abuso pode manifestar-se de várias maneiras, incluindo abuso físico, emocional, financeiro e até mesmo negligência. Infelizmente, muitos idosos sofrem em silêncio, incapazes ou com medo de buscar ajuda devido à dependência ou à intimidação por parte dos agressores.
Para combater esse cenário preocupante, muitos países implementaram leis específicas para proteger os idosos contra a violência como é o caso do Brasil que tem a Lei 10.741/2003. A Lei de Violência Contra os Idosos, ou Estatuto do Idoso em alguns lugares, é um exemplo significativo disso. Essa legislação visa não apenas punir os agressores, mas também fornecer suporte e assistência às vítimas, garantindo-lhes acesso a serviços de saúde, assistência social e canais de denúncia seguros.
No entanto, apesar dos esforços legislativos, a eficácia dessas leis muitas vezes depende da conscientização pública, da capacidade de implementação e da disponibilidade de recursos adequados. Portanto, além de contar com a aplicação rigorosa da lei, é crucial promover uma cultura de respeito e cuidado com os idosos em todas as esferas da sociedade, a fim de garantir seu bem-estar e proteção contra a violência.
Outros casos de violência
Um policial militar foi preso na noite do último sábado (06), por agredir o próprio pai, um idoso de 74 anos, no bairro Bom Sucesso, em Imperatriz. De acordo com informações da vítima à PM, além das agressões, o filho também quebrou todo o seu comércio.
A polícia ainda informou que uma guarnição fez rondas com a vítima e localizou o PM a cerca de 100 metros de distância do estabelecimento. O militar foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Imperatriz.
Além do policial, outros dois homens foram presos em menos de 10 horas por crime de violência doméstica contra os próprios pais, em Imperatriz. O primeiro aconteceu no bairro Sebastião Régis. De acordo com a polícia, a guarnição do bairro Itamar Guará foi acionada com denúncias de briga em família. No local, a vítima, uma idosa de 74 anos, afirmou que estava sendo agredida verbal e psicologicamente pelo próprio filho.
A mulher contou à polícia que não queria o filho em casa por causa da confusão que ele estava causando. Como o homem se negou a sair do local, a polícia disse que precisou levá-lo à força para a calçada. Nesse momento, a polícia afirma que o homem se desequilibrou e bateu a cabeça no chão, o que provocou ferimentos. O homem foi levado para o Hospital Municipal de Imperatriz e teve que levar pontos na cabeça para evitar o sangramento.
No bairro Vila Redenção II, uma mãe também acionou a Polícia Militar para denunciar que estava sendo agredida pelo filho. A polícia não divulgou informações sobre como o crime aconteceu, mas disse que a vítima decidiu registrar boletim de ocorrência pois estava se sentindo ameaçada.
Violência doméstica
A violência doméstica acontece quando alguém é maltratado dentro de casa por um parceiro, membro da família ou pessoa próxima. Pode ser física, como bater, emocional, como insultar e humilhar, sexual, quando o agressor força relações íntimas, ou financeira, quando uma pessoa tenta controlar o dinheiro do outro.
Embora as mulheres sejam mais frequentemente identificadas como vítimas, os homens também podem ser alvos de violência doméstica. É importante reconhecer que qualquer pessoa, independentemente do sexo ou gênero, pode ser vítima de violência doméstica e merece apoio e proteção.
Muitas vezes, as vítimas têm medo de pedir ajuda. É importante falar sobre isso para ajudar quem está sofrendo e garantir que todos vivam em segurança e respeito dentro de seu lar.