“Você viu o que aconteceu com sua vizinha? Vou fazer com você o mesmo que o ex dela fez com ela”. Disse o homem que foi preso pela Polícia Militar durante o velório de Rafaela de Sousa Mendes, mulher assassinada a facadas pelo ex-companheiro neste fim de semana, na Vila Fiquene, em Imperatriz.
Segundo informações de testemunhas à polícia, o suspeito estava no local ameaçando a própria ex-companheira, que estava no velório.
De acordo com o relato das testemunhas, ele teria dito que faria com ela o mesmo que o assassino de Rafaela fez. Diante disso, a polícia foi acionada, e o homem foi conduzido à delegacia, onde deverá responder por descumprimento de medidas protetivas e ameaça.
Ainda segundo a apuração da polícia, no último sábado (25), ele teria perseguido e ameaçado a ex-companheira com uma faca em frente à casa dela. Contra ele, existem duas medidas protetivas em vigor.
Caso de Rafaela
Uma mulher identificada como Rafaela de Sousa Mendes foi vítima de feminicídio na madrugada deste domingo (26), na Rua Coronel Lisboa com a Rua Rio Branco, no bairro Vila Fiquene, em Imperatriz. A vítima foi morta a facadas pelo ex-companheiro.
De acordo com informações, Rafaela havia ido a uma festa e ao chegar em casa foi morta pelo ex-companheiro que não aceitava o fim do relacionamento. Segundo informações, a vítima foi morta com cerca de sete golpes de faca.
O acusado de matar a ex-companheira a facadas no bairro Vila Fiquene, na madrugada de hoje (26), já tem passagens pela polícia pelos crimes de homicídio, violência doméstica e atentado ao pudor, informou a Polícia Militar em entrevista à imprensa.
Ainda segundo a PM, a vítima do feminicídio Rafaela de Sousa tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro devido a agressões. A Patrulha Maria da Penha acompanhava Rafaela, mas na última visita, foi informado que ela havia mudado de endereço.
O acusado foi preso na manhã deste domingo (26), na Rua João Pessoa, no bairro Bacuri, após pular o muro de uma escola para tentar fugir da polícia. A prisão foi realizada por equipes do 3°BPM, Força Tática, CPU e Centro Tático Aéreo (CTA).
O acusado foi encaminhado para a 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz. A Polícia Civil segue investigando todas as circunstâncias do crime.











