Olímpio Guajajara, líder indígena dos Guardiões da Floresta no Maranhão, entregou uma carta para os ativistas e diplomatas estrangeiros em Paris, na França. O líder foi até o país para cobrar agilidade nas investigações dos homicídios na Terra Indígena Araribóia.
Na carta, ele denuncia os crimes contra os indígenas na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão. Os ‘Guardiões da Floresta’ acreditam que existem 60 indígenas, ou mais, isolados sem nenhum contato, na Amazônia maranhense.
Além de falar com autoridades que atuam em defesa da causa indígena, Olímpio fez uma visita a família do jornalista britânico Dom Phillips, que perdeu a vida junto com o indigenista Bruno Pereira, em junho na Amazônia.
Os “Guardiões da Floresta” atuam em várias regiões do Maranhão, principalmente na terra indígena Arariboia, um território com 413 mil hectares no sudoeste do estado, onde vivem 12 mil indígenas. O grupo identifica e vigia as trilhas abertas pelos madeireiros ilegais e flagra a ação dos criminosos.