O número de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Maranhão chegou a 100 neste ano. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que também contabilizou 1.776 casos da doença em diferentes municípios maranhenses. O avanço dos casos preocupa autoridades e pressiona as unidades de saúde diante do aumento da procura por atendimento.
A SRAG é uma condição caracterizada por sintomas gripais intensos que evoluem para complicações respiratórias, como dificuldade para respirar, febre alta, tosse persistente e dores no corpo. Em casos mais graves, especialmente entre idosos, crianças e pessoas com comorbidades, pode levar à internação e até ao óbito.
Segundo a SES, os principais agentes causadores dos quadros graves são os vírus da Influenza e da Covid-19. Apenas o vírus Influenza já foi responsável por 227 casos no estado. Entre os tipos de influenza, os mais associados a surtos sazonais são os tipos A e B sendo o tipo A o mais agressivo e causador de pandemias em anos anteriores.
Baixa cobertura vacinal agrava situação
Um dos fatores que contribuem para o agravamento do cenário é a baixa cobertura vacinal contra a gripe. De acordo com a SES, menos de 21% das crianças, gestantes e idosos no Maranhão foram imunizados até o momento.
A vacinação contra a Influenza é considerada a principal forma de prevenção contra as formas graves da doença. Diante disso, a SES reforça a importância de que os grupos prioritários, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com doenças crônicas, procurem os postos de vacinação mais próximos.
Prevenção é essencial
Além da imunização, as autoridades de saúde destacam a importância de medidas preventivas para evitar a disseminação dos vírus respiratórios, entre elas:
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Lavar as mãos com frequência ou utilizar álcool em gel;
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Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar;
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Evitar aglomerações e ambientes fechados;
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Não compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres;
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Manter os ambientes ventilados;
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Procurar atendimento médico ao apresentar sintomas gripais intensos, especialmente se houver dificuldade para respirar.
A Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de atendimento precoce, principalmente entre os grupos de risco, para evitar a progressão dos sintomas e reduzir o risco de hospitalização.