Médicos ortopedistas da rede estadual de saúde completam hoje, sexta-feira (14), cinco dias de greve. A principal reivindicação desses profissionais é o pagamento de salários atrasados há quatro meses. Além disso, eles também exigem a diminuição da carga horária, alegando sobrecarga de trabalho e comprometimento da qualidade do atendimento aos pacientes.
Durante o período de greve, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais estaduais estão priorizando o atendimento a casos graves, deixando de oferecer assistência a outras situações menos urgentes. Com isso, milhares de pacientes que dependem do sistema público de saúde estão sendo prejudicados, enfrentando longas esperas por consultas, exames e tratamentos.
Em resposta à situação, a Secretaria Estadual de Saúde informou, por meio de nota, que está em negociação com os médicos ortopedistas para normalizar os atendimentos o mais breve possível. A pasta reforça a importância do diálogo e busca um acordo que contemple as demandas dos profissionais e garanta a continuidade dos serviços à população.
A greve dos médicos ortopedistas evidencia a necessidade urgente de melhorias nas condições de trabalho e de valorização dos profissionais da saúde. A população, que depende majoritariamente do sistema público, espera que as negociações sejam bem-sucedidas e que os atendimentos voltem à normalidade, garantindo acesso à saúde de qualidade para todos.