De acordo com a Polícia Civil, a mulher que afirmou ter passado por um parto no Hospital Regional de Imperatriz e denunciou o suposto desaparecimento da filha recém-nascida após internação na UTI Neonatal irá responder por falsa comunicação de crime.
O caso foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Segundo o delegado Erich Feitosa, responsável pela investigação, a mulher será responsabilizada por meio de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e vai responder em liberdade.
Durante as investigações, a irmã da mulher, ouvida como testemunha, afirmou em depoimento que não presenciou o parto nem viu a suposta criança.
Além de registrar um boletim de ocorrência, a mulher também apresentou a denúncia contra o hospital ao Ministério Público do Estado do Maranhão, em Imperatriz.
Na manhã da última quinta-feira (10), o Hospital Regional de Imperatriz negou as informações que circulavam nas redes sociais. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclareceu que a mulher realizou apenas um teste de gravidez (beta HCG) na unidade hospitalar, com resultado negativo para a gestação.
Leia a nota completa da Secretaria de Estado da Saúde (SES):
“A Secretaria de Estado da Saúde informa que a paciente em questão deu entrada no Hospital Regional de Imperatriz alegando estar grávida e sentindo leves contrações. No atendimento inicial, não apresentava sinais físicos compatíveis com o período gestacional avançado e não possuía exames que comprovassem a gestação. Foi então solicitado o teste beta hCG, que teve resultado negativo, motivo pelo qual a paciente recebeu alta.
Posteriormente, a paciente retornou ao hospital alegando que havia tido o parto e que a filha estaria internada na UTI Neonatal. No entanto, não havia registro em nome dela no sistema como responsável por recém-nascido internado na unidade.
A Secretaria esclarece que o caso está sendo acompanhado pelas autoridades competentes. A direção da unidade está colaborando com as investigações, inclusive com o fornecimento das imagens das câmeras de segurança à Polícia Civil, como forma de contribuir para o completo esclarecimento dos fatos”.