Vai a júri popular nesta sexta-feira (25), Gilsiane Soares Silva, de 37 anos, acusada de matar o próprio filho após dar à luz no Município de Amarante, no ano de 2012. De acordo com o Ministério Público, na época do crime a ré escondeu do marido e dos parentes que estava grávida.
O marido da ré disse que no dia do parto a esposa pediu para ele ir comprar um remédio, ao voltar para casa ele encontrou um banheiro com muito sangue. Ainda no dia do crime, após ir ao hospital, a mulher ligou para o irmão e pediu para que ele jogasse um saco de lixo em um matagal, na qual ele afirma não ter aberto antes de jogar fora, era onde estava o corpo da criança.
Em depoimento, o marido da acusada disse que desconfiava que Gilsiane estivesse grávida, mas ela sempre negava. Ele contou ainda, que um dia depois de deixar a esposa no hospital, foi ver com ela estava e quando chegou lá Gilsiane já tinha passado por atendimento médico e estava respondendo à perguntas do setor de assistência social. De acordo com a avaliação médica, ficou evidente que havia um cordão umbilical e uma placenta na vagina de Gilsiane.
Logo após, o marido de Gilsiane ligou para o cunhado explicando que estava desconfiado da esposa, que ela teria tido um filho na noite anterior e que estava escondendo algo. Diante da informação, o marido e o irmão da ré voltaram ao local onde o saco foi despejado. Quando abriram o embrulho, encontraram a criança sem vida. A informação foi passada para outros familiares e o corpo foi levado para a casa da ré.
Uma vizinha da família testemunhou que na tarde do dia 26, ela foi à casa de acusada, onde havia cinco pessoas e uma criança morta dentro de uma caixa de sapatos, na mesa da cozinha. A vizinha relatou que os familiares já estavam cavando um buraco no quintal para enterrar a criança.
Assista o vídeo e acompanhe as informações do promotor de justiça Carlos Róstão, responsável pelas acusações.