Em uma ação decisiva contra o comércio ilegal de madeira, a segunda fase da Operação Araribóia Livre foi lançada no município de Buriticupu, visando coibir a exploração madeireira ilegal na Terra Indígena Araribóia. Essa operação representa um esforço conjunto da Polícia Federal do Maranhão, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), do Batalhão Ambiental e dos brigadistas do ICMBio.
Esta fase da operação, iniciada em 28 de dezembro, mobilizou mais de 100 agentes públicos e já apresenta resultados significativos. Até o momento, 32 empreendimentos madeireiros foram fiscalizados, com 74 motores destruídos. Além disso, 11 pessoas foram detidas por posse de madeira sem comprovação de origem e operação sem licença, e outras três foram presas em flagrante.
Os avanços tecnológicos têm sido um ponto forte na operação, com destaque para o Programa Brasil M.A.I.S, uma ferramenta adquirida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que fornece imagens de alta definição para auxiliar nas investigações.
Os indivíduos investigados enfrentarão acusações de acordo com a gravidade de seus atos, incluindo crimes de receptação qualificada e posse de produto vegetal sem licença válida. A operação Araribóia Livre é parte de uma série de medidas implementadas ao longo de 2023 para combater e reprimir delitos ambientais na região.