Secretários e ex-secretários municipais da atual gestão de Imperatriz estão sendo investigados por crime de peculato. O processo foi iniciado em julho deste ano e investiga a prática ilícita de descontos ilegais no contracheque de servidores. O peculato é um crime previsto no Código Penal Brasileiro, que consiste na apropriação indevida de bens ou valores que foram confiados ao agente público em razão do cargo que ocupa.
Em termos gerais, o peculato ocorre quando um funcionário público utiliza-se de sua posição para desviar ou se apropriar de recursos que pertencem ao Estado ou a terceiros.
De acordo com o documento do processo, movido pelo Ministério Público do Maranhão, pelo menos 16 secretários e ex-secretários estão sendo investigados. São eles:
•	Alcemir da Conceição Costa – Vice-prefeito e ex-secretário de Saúde
•	Mariana Jales de Souza – Ex-secretária de Saúde
•	Alair Batista Firmiano – Ex-secretário de Saúde e Ex-secretário de Administração
•	Alexsandro Barbosa da Silva – Vereador e ex-secretário de Administração e Modernização
•	Francisco Valdir Torres – Atual Secretário de Administração e Modernização
•	Klleyton Nascimento da Silva – Atual Secretário de Agricultura, Abastecimento e Produção
•	Josafan Bonfim Moraes Rego Junior – Atual Secretário de Planejamento, Fazenda e Gestão Orçamentária
•	Marcelo Martins de Torres – Chefe de Gabinete do Prefeito
•	Wilson Alves Moreira Filho – Atual Secretário de Desenvolvimento Econômico
•	Charles Oliveira – Atual Secretário de Cultura
•	Dorielton Pereira Xavier – Atual Secretário de Desenvolvimento Social
•	Leandro José Braga Costa – Atual Secretário de Trânsito e Transportes
•	Doralina Marques de Almeida – Atual Secretária Municipal de Saúde
•	Demosthenes Sousa Lima – Atual Secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos
•	Rosa Arruda Coelho – Atual Secretária de Meio Ambiente
•	José Antônio Silva Pereira – Ex-secretário de Educação
O Município de Imperatriz respondeu, por meio de nota, sobre a investigação contra secretários e ex-secretários municipais da atual gestão por crime de peculato, que consiste na apropriação indevida de bens ou valores confiados a agentes públicos.
Na nota, o Município informou que os secretários negam as acusações de peculato e que o processo é sigiloso. Afirmou ainda que os secretários consideram a investigação um abuso de autoridade.
Caso o crime de peculato seja comprovado, as penas previstas na legislação brasileira podem incluir reclusão de 2 a 12 anos, além de multa. A duração da pena dependerá da gravidade do ato e das circunstâncias do caso.
Além disso, os condenados poderão perder seus cargos públicos e sofrer a suspensão de seus direitos políticos. As repercussões para o município podem incluir a necessidade de substituição dos cargos ocupados pelos investigados e desafios na manutenção da governança e da confiança pública.
No entanto, o processo que investiga os secretários e ex-secretários ainda está em fase inicial. Os detalhes sobre as investigações não foram divulgados.
A investigação e possível condenação de secretários e ex-secretários municipais por crime de peculato podem ter várias repercussões na população de Imperatriz. Com a possibilidade de condenações e substituições de cargos, o município pode enfrentar períodos de instabilidade política. Se a investigação resultar em condenações e multas, o município pode enfrentar repercussões financeiras.
 
			 
                                




 
			





