Hoje (16) é o segundo dia da greve por tempo indeterminado dos professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em todo o estado. Em Imperatriz, os professores e os técnicos-administrativos participaram de uma sessão na Câmara Municipal, nesta terça-feira (16), para apresentar o motivo da paralisação.
Eles cobram reajuste salarial e melhorias na estrutura das instituições. Para os técnicos, que estão em paralisação desde o dia 18 de março, a reestruturação do plano de carreira e melhorias nos benefícios. A reivindicação dos professores é na recomposição das perdas salariais do período referente ao governo Temer até o fim do governo atual do presidente Lula. A porcentagem de reveindicação salarial dos professores é de 22,71%, dividido em três parcelas de 7,06% para 2024, 2025 e 2026.
A greve foi deflagrada na segunda-feira (15), após uma decisão tomada durante uma assembleia feita no dia 8 de abril, pela Seção Sindical do ANDES – SN (APRUMA) com a participação da classe. O Governo Federal por meio do Ministério da Gestão e da Inovação de Serviços Públicos (MGI), propôs um reajuste de 4,5%, mas somente para 2025 e 2026.
A UFMA Imperatriz está com programação para toda esta semana de greve, com reunião e diálogos no campus Centro e uma manifestação marcada para quinta-feira (18), a partir das 17h, na Avenida Beira-Rio.
Nos campus de São Luís, também há várias programações de panfletagens, reuniões e atividades culturais. Na segunda-feira (15), houve uma manifestação da classe, na Cidade Universitária Dom Delgado, dando início à paralisação geral.
AGENDA – UFMA Campus Imperatriz
AGENDA – UFMA Campus Bacanga em São Luís