Funcionários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Imperatriz, uma das instituições de apoio a pessoas com deficiência na região, estão enfrentando uma grave crise financeira devido a salários e décimo terceiro atrasados. A situação levou à suspensão das atividades desde a última sexta-feira (22), que continuam.
Os profissionais, que prestam serviços essenciais como fonoaudiologia, fisioterapia e psicologia, relataram que o município não fez o repasse dos pagamentos. Após denúncias, a prefeitura liberou uma quantia, porém, esta foi suficiente apenas para cobrir o décimo terceiro dos funcionários, deixando os salários de novembro ainda pendentes.
A situação se agravou com a informação de que os pagamentos de dezembro, que deveriam ter sido efetuados até o quinto dia útil do mês, não foram realizados. Com dez dias restantes para o final do mês.
Pacientes e familiares também expressaram preocupação, pois as paralisações e greves prejudicam o atendimento contínuo necessário.
Em julho deste ano, a APAE de Imperatriz enfrentou outra crise quando a energia elétrica foi cortada devido à falta de repasses da prefeitura para o pagamento da conta. Este incidente interrompeu os serviços e afetou diretamente os pacientes.
A APAE de Imperatriz, localizada no bairro Vila Lobão, não só atende a comunidade local mas também a moradores de municípios vizinhos.
No último sábado (23), uma nota emitida pelo município indicava que os pagamentos seriam efetuados, mas a verba repassada não foi suficiente para resolver completamente o impasse.