Criminosos atearam fogo no corpo de um idoso de 62 anos, que estava enterrado em um túmulo no Cemitério Campo da Saudade, no bairro Santa Inês, em Imperatriz, na madrugada desta sexta-feira (12). De acordo com informações, a suspeita é de que os criminosos confundiram o túmulo do idoso com o de um membro de uma facção criminosa, identificado como Bruno Oliveira, que morreu em uma operação da Polícia Militar na cidade de Araguatins, no Tocantins, e foi enterrado no mesmo dia.
A equipe pericial do Icrim e a Polícia Militar foram acionadas para o cemitério. De acordo com a perícia, houve o deslocamento da tampa do túmulo e o ateamento do fogo. Foi feito um exame de local e coleta de vestígio para poder identificar os autores e determinar a dinâmica do ocorrido. A perícia também vai fazer análise dos exames para identificar mais detalhes da ocorrência.
O crime se trata de uma violação de sepultura. De acordo com o artigo 210 do Código Penal, a punição para esse tipo de ação criminosa é de um a três anos de prisão, caracterizado como violação ou profanação de sepulturas ou urnas funerárias.
Líder de facção criminosa morto em confronto com a polícia no Tocantins
Em uma operação conjunta entre a Polícia Militar do Maranhão e a Polícia Civil do estado do Tocantins, um dos principais líderes de uma facção criminosa atuante na Região Tocantina foi morto durante uma abordagem policial na zona rural do município de Araguatins. O criminoso Bruno Oliveira Araújo, conhecido pelo apelido “Venezuela”. Ele foi enterrado no Cemitério Campo da Saudade em Imperatriz e a polícia suspeita de que os criminosos erraram o túmulo, ateando fogo no corpo do idoso enterrado no mesmo local.
A ação ocorreu após uma intensa investigação sobre uma série de assassinatos na área do 3º Batalhão da Polícia Militar. Durante a abordagem, Bruno Oliveira foi encontrado armado com uma pistola e disparou contra os policiais, que responderam à agressão, resultando na morte do suspeito. Bruno Oliveira era investigado por sua ligação com diversos homicídios em Imperatriz.
Investigações feitas pelo serviço de inteligência do 3 Batalhão da Polícia Militar de Imperatriz, revelaram que organizações criminosas estavam envolvidas em disputas acirradas na região tocantina, resultando em mortes de membros de facções rivais. Bruno Oliveira, era considerado o segundo na hierarquia da facção oriunda do Rio de Janeiro e atuante no Maranhão. Ele era responsável pela definição de alvos e julgamento de vítimas pelo “tribunal do crime”.