A escola indígena da Aldeia Bacurizinho, em Grajaú, por determinação judicial, deve ser reformada em até 180 dias pelo governo do Maranhão. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (24). Segundo a justiça, a atual situação do prédio ameaça a vida dos estudantes.
O juiz Alexandre Magno, que assinou a sentença, destacou que, além dos problemas com as estruturas físicas e elétricas da escola, faltam banheiros, refeitório, e até mesmo janelas e portas.
Segundo o Ministério Público do Maranhão (MP-MA), a escola está em condições inadequadas para a realização das atividades pedagógicas. Apontou também que as irregularidades prejudicam o desenvolvimento escolar saudável e colocam em risco a vida, a saúde e a integridade física dos estudantes.
Caso não inicie a reforma no prazo estipulado, o Estado pode receber multa diária de R$ 10 mil.
Segue nota da Secretaria de Estado da Comunicação Social – Secom
A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) informa que as obras de recuperação da Escola Indígena Cocal Grande, localizada na Aldeia Bacurizinho, em Grajaú, estão em andamento e já avançam para a fase de conclusão.