O Governo Federal reconheceu a situação de emergência em Estreito, Maranhão, por meio da Portaria nº 4.311, devido ao desabamento da ponte que ligava o estado ao Tocantins. Com isso, a cidade pode pedir recursos federais para ações de defesa civil, como a reconstrução da ponte e outras medidas necessárias.
A prefeitura de Estreito informou que mantém ações para diminuir os impactos econômicos negativos, como as dificuldades no transporte de mercadorias entre os dois estados. “O reconhecimento do decreto é um passo importante para reconstruir Estreito e assegurar que todos os setores afetados tenham o suporte necessário. Seguimos trabalhando, com dedicação e responsabilidade, para o bem de nossa cidade e de nossa população”, afirmou.
Além disso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) confirmou a contratação de um consórcio, no valor de quase R$ 172 milhões, para construir uma nova ponte no local, com entrega prevista até 22 de dezembro de 2025. Não há indicação de quando a construção será iniciada, mas o documento afirma que a elaboração do projeto e execução da obra ocorrem em caráter emergencial.
Segundo o Dnit, a nova ponte deverá ser construída com 100 metros a mais de extensão que a anterior. O comprimento total da estrutura será de 630 metros, com um vão livre de 150 metros.
Além disso, a ponte deverá ter uma largura de 19 metros, ou seja, sete metros mais larga que anterior, a serem distribuídos em duas faixas de rolamento de 3,60 metros cada. A estrutura terá dois acostamentos de 3 metros cada, duas barreiras de proteção tipo New Jersey de 40 centímetros cada, dois passeios de 2,3 metros cada, e guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.