Está acontecendo em Imperatriz até a próxima sexta-feira (17), no auditório da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – Centro, um Simpósio de Hanseníase, que reúne profissionais da saúde, acadêmicos e especialistas para discutir estratégias de enfrentamento e diagnóstico precoce da doença. Em Imperatriz, no ano de 2023, foram registrados 107 casos diagnosticados. Os dados de 2024 ainda não foram divulgados.
O tema deste ano é: O protagonismo dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no rastreamento da hanseníase. O tratamento da doença é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde- SUS.
Ao longo de janeiro, a campanha realiza diversas ações educativas para informar sobre os sinais e sintomas da doença, estimular a busca por atendimento médico e combater o estigma associado à condição.
Durante toda a semana, os Agentes Comunitários de Saúde participam de treinamentos sobre o perfil epidemiológico, sinais e sintomas da hanseníase, além de aprenderem a utilizar questionários para detecção precoce e planejar ações de rastreamento nas comunidades.
A Coordenadora Municipal de Hanseníase, Telma Pinheiro, falou também sobre o treinamento oferecido aos ACS durante o evento. “Estamos capacitando os agentes na aplicação de questionários para que possam atuar nas comunidades e realizar o rastreamento precoce da hanseníase”, explicou.