Gustavo Magalhães Gonçalves foi condenado a 12 anos de prisão na noite desta quarta-feira (30) por matar o universitário Bruno Caetano de Oliveira em Imperatriz. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Maranhão, a vítima foi morta com um golpe de canivete em julho de 2016, após enviar uma mensagem para a ex-namorada, que era a atual companheira de Gustavo.
A denúncia do MPMA afirma que a mensagem, que continha apenas uma figurinha de uma caveira, foi lida por Gustavo. Ele respondeu a Bruno dizendo: “Nós vamos nos topar qualquer hora e tu vai se arrepender”, e ainda: “Pois estou indo aí. Saia na porta”. Logo depois, o pecuarista foi ao local de trabalho da vítima.
Após chegar ao endereço, Gustavo foi anunciado e entrou na sala de Bruno onde disse: “Tu tá pensando que sou moleque? Tem que respeitar cara de homem”. Testemunhas disseram que o pecuarista pegou o canivete e atingiu um golpe contra o peito da vítima, que morreu ainda no local, antes de ser socorrida.
Gustavo fugiu após o homicídio, maa foi capturado pela polícia ainda em flagrante. Na época, o caso ganhou repercussão em Imperatriz porque o crime aconteceu durante o dia em uma clínica de saúde onde a vítima trabalhava, no cruzamento da Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa e rua Ceará. Bruno era estudante de Ciências Contábeis.
Para o MPMA, o homicídio foi praticado por motivo fútil e com recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima. O acusado, que estava solto antes do julgamento, saiu preso do júri para o início do cumprimento da pena.