O 14º corpo resgatado do Rio Tocantins após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Estreito, é de Alessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos, natural de Palmas, Tocantins. A identificação só foi possível por meio de exame de DNA no Instituto de Análise Forense (IGF), em São Luís. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA).
Alessandra Ribeiro viajava com o marido, Salmon Alves Santos, de 65 anos, e o neto, Felipe Giuvannuci, de 10 anos, em uma caminhonete quando a ponte desabou. O marido e o neto de Alessandra estão entre as três vítimas que seguem desaparecidas no Rio Tocantins.
A Marinha do Brasil, que está coordenando os trabalhos de busca pelos desaparecidos, informou, por meio de comunicado oficial, que suspenderá as buscas ativas nesta quarta-feira (08) devido à abertura das comportas da usina hidrelétrica de Estreito, o que aumenta a correnteza do rio.
Além disso, a operação também atinge o limite técnico-operacional. Assim, as buscas só serão retomadas caso surjam informações concretas que contribuam para a localização das vítimas.
A ponte Juscelino Kubitschek que ligava os estado do MA e do Tocantins caiu no dia 22 de dezembro, derrubando dez veículos na água e vitimando 18 pessoas, somente uma foi resgatada com vida, 14 corpos foram recuperados e três seguem desaparecidos.
Outras Vítimas
O corpo de Marçonglei, uma das vitimas do desabamento foi localizado na última sexta-feira (03). Minutos antes do acidente, o mototaxista Marçonglei Ferreira, de 43 anos, passou alguns minutos parado conversando com um vereador da cidade de Aguiarnópolis (TO). O mototaxista reclamava da situação, após expressar seu descontentamento seguiu viagem e acabou morrendo com a queda. O sepultamento dele foi no domingo (5), em Nazaré (TO).
Caminhões com produtos químicos
Também será montado uma estratégia para retirada dos veículos que transportavam produtos químicos, para que seja descartada a importasse de contaminação das águas. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) chegou a informar que os tanques com ácido sulfúrico, apresentaram um pequeno vazamento, porém o volume derramado não gera grandes preocupações.
Até o momento, os três caminhões com produtos químicos que caíram no colapso da ponte, permanecem no fundo do rio. A retirada dos veículos, segundo o IBAMA, deve ser feitas pelas empresas dos caminhões, que já foram notificadas.