O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), está preso preventivamente em uma cela individual com cama e banheiro, segundo informou a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). A medida foi tomada para preservar sua integridade física e psicológica, conforme previsto na legislação.
João Vitor se entregou à polícia na manhã da última terça-feira (15), em São Luís, após a Justiça decretar sua prisão preventiva pelo assassinato do policial militar Geidson Thiago da Silva. O crime ocorreu na noite do dia 6 de julho, no município de Trizidela do Vale, no interior do Maranhão.
A prisão foi determinada pelo juiz Luiz Emílio Braúna Bittencourt Júnior, que também autorizou mandado de busca e apreensão. O objetivo, segundo a decisão judicial, é garantir a ordem pública e localizar a arma utilizada no crime, que ainda não foi encontrada. Após a audiência de custódia, o prefeito foi encaminhado a uma unidade prisional da capital. A Seap ainda não divulgou o nome da penitenciária.
João Vitor é investigado por homicídio, mas até o momento não foi formalmente indiciado.
Celas especiais em casos de prisão preventiva
Desde 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou o benefício automático de cela especial para pessoas com diploma de nível superior. No entanto, a separação de presos continua sendo permitida quando houver risco à integridade física, moral ou psicológica do detento, especialmente em casos de prisão preventiva.
Chefes de governo, como prefeitos e governadores, ainda têm direito a permanecer em celas individuais enquanto aguardam julgamento. A exceção também se aplica a outras autoridades, como ministros de Estado, secretários, vereadores e chefes de polícia.