A BR-226, no trecho entre as cidades de Grajaú e Porto Franco, apresenta diversos problemas de trafegabilidade. Condutores que transitam frequentemente pela rodovia relatam que o percurso possui trechos críticos, com buracos e pontos mais propensos a acidentes. A rodovia é um importante acesso do Maranhão para outras partes do Brasil.
Solicitamos um posicionamento do Departamento Nacional de Trânsito (DNIT) sobre a situação, e, por meio de nota, o órgão informou que está em fase final de licitação para escolher a empresa responsável pelas obras no trecho de 162 km entre as duas cidades.
A ponte Juscelino Kubitschek, que desabou na cidade de Estreito, também fazia parte da rodovia federal. Mesmo antes do colapso, ocorrido no dia 22 de dezembro de 2024, dezenas de alertas sobre as condições da via foram apresentados ao DNIT. O desabamento da ponte resultou em 18 vítimas, sendo 14 corpos resgatados, três pessoas ainda desaparecidas e um homem resgatado com vida.
A ponte fazia parte de corredores rodoviários importantes, como Belém-Brasília e a Transamazônica, rotas de escoamento da produção agrícola vinda de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí. A construção da nova ponte em Estreito foi iniciada no início de fevereiro, com previsão de entrega para dezembro de 2025.
Pela ponte, passavam diariamente cerca de duas mil carretas, além de ônibus de turismo e veículos de passeio. Com o desabamento, a cidade de Porto Franco passou a ser uma rota alternativa para o tráfego entre os estados do Maranhão e Tocantins, mas o grande fluxo tem sobrecarregado a balsa e as estradas da região.