Segundo a Polícia Federal, um grupo no qual o deputado federal Josimar (PL-MA) liderava juntamente com os deputados Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gil (PL-MA), utilizavam outro grupo armado para extorquir, sacar dinheiro vivo e desviar emendas parlamentares destinas as prefeituras dos municípios do Maranhão.
A informação da Polícia Federal foi passada para o Supremo Tribunal Federal (STF), para apurações a PF realizou nesta sexta-feira (11) mantados de busca e apreensão na residência dos três parlamentares envolvidos na denúncia, os três negam qualquer tipo de ação fraudulenta.
Outras informações chegaram até a Polícia Federal, no qual alegam que um agiota emprestava dinheiro para os deputados e eles devolviam em dinheiro vivo desviado de emendas parlamentares.
“O deputado Federal Josimar Maranhãozinho é quem está a frente da estrutura criminosa, capiteando somente a destinação dos recursos públicos federais oriundos de emendas próprias ou de outros parlamentares comparsas para os municípios, mas também orientando a cobrança utilizando estrutura operacional armada, ao exigir de gestores municipais a devolução dessas verbas” afirma a Polícia Federal em entrevista.
Os responsáveis pela investigação do caso identificaram um ex policial militar, que confirmou a participação nas cobranças na hora de extorquis os prefeitos. O ex PM afirma que exigiam que ele fosse duro na hora dessas ações.
Outro caso chamou atenção dos investigadores, apesar de ser do Estado de Sergipe, o Deputado Bosco Costa chegou a mandar uma verba de 4 milhões de reais para o Maranhão, para o município de São José de Ribamar. O objetivo do parlamentar era que 25% do dinheiro voltasse em espécie para os deputados.
Em uma nota a imprensa, o deputado Josimar Maranhãozinho afirmou que contribui e colabora com as investigações sem medo e sem restrições.
“Por essa razão, não consigo entender a espetacularização do ocorrido, que parece ter sido orquestrado para gerarem grande e rápida repercussão na impressa regional e nacional. Por isso me pergunto se o objetivo é apenas denegrir minha imagem na tentativa de me tirar da disputa eleitoral.” Diz o deputado.
Em perfil das redes sociais o parlamentar acrescentou que não fez parte de qualquer ato que “ferisse a legislação” e diz confiar no trabalho da justiça.