O número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, chikungunya e zika, teve uma redução de 92% em 2025 em Imperatriz, em comparação com o ano passado. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) e da Unidade de Vigilância em Zoonoses.
De janeiro a maio de 2025, foram registrados 54 casos das três doenças, sendo 46 de dengue, 7 de chikungunya e 1 de zika. No mesmo período de 2024, foram contabilizados 682 casos: 555 de dengue, 123 de chikungunya e 5 de zika.
Uma das estratégias adotadas no município para reduzir os índices do mosquito foi o uso da técnica “Aedes do Bem”, que libera mosquitos machos geneticamente modificados. Ao acasalarem com as fêmeas, que são as transmissoras das doenças, os descendentes não sobrevivem à fase adulta, interrompendo o ciclo de reprodução.
Além disso, agentes de combate às endemias continuam atuando com visitas domiciliares, fiscalizações e tratamento de focos do mosquito.
Apesar da queda, as autoridades de saúde alertam que as medidas de prevenção devem ser mantidas. Entre as principais ações estão: recolher o lixo para a coleta, manter garrafas viradas com a boca para baixo, fechar corretamente caixas d’água e cisternas, desobstruir calhas e eliminar qualquer recipiente que possa acumular água parada.