O pequeno Heitor Neves, de apenas 1 ano, mora em Amarante-MA e é portador de megacólon congênito, uma condição do intestino grosso (cólon) que dificulta a passagem das fezes. Desde seu nascimento ele usa uma bolsa de colostomia e agora precisa fazer uma cirurgia de reversão, que consiste na retirada da colostomia para colocar o intestino no lugar.
A cirurgia será feita em um hospital da rede particular em Teresina-PI, pois a família não conseguiu fazer pelo SUS. O procedimento tem um custo de R$30mil. Se você deseja ajudar, doe para a chave (99) 998214-7937 no nome de Aline Neves, mãe do Heitor.
O QUE É ESSA CONDIÇÃO
O Megacólon Congênito é conhecido como doença de Hirschsprung. Esse problema cursa com alteração na camada muscular do intestino. Ele dificulta e impede a eliminação de fezes e gases. Essa condição pode provocar sintomas logo após o nascimento do bebê. Isso acontece devido às falhas de contração de parte do intestino.
Segundo a Dra. Bianca Dias Bastos , Cirurgiã Pediátrica: “Em geral, o sintoma mais comum é a não eliminação do Mecônio (as primeiras fezes do bebê). Isso nas primeiras 48 horas após o nascimento.” Entretanto, em alguns casos, as alterações provocadas pelo problema podem demorar semanas ou meses para serem diagnosticadas.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Pode-se tratar os sintomas do Megacólon Congênito temporariamente com lavagem intestinal. No entanto, o tratamento definitivo da doença é cirúrgico, como será o caso do pequeno Heitor. O objetivo da cirurgia é retirar a parte doente e reconstruir o trato intestinal. Isso é feito levando até o anus o segmento do intestino com inervação normal.
Existe a possibilidade de tratar o Megacólon Congênito com apenas uma cirurgia, por acesso endoanal. Nesses casos, a remoção da parte dilatada do intestino é feita em um único procedimento, sem cicatrizes aparentes.