Um homem acusado de abusar e engravidar a própria filha foi condenado a 26 anos e um mês de prisão. O julgamento ocorreu no Tribunal do Júri de Santa Inês. A vítima, que tinha entre 12 e 13 anos na época do crime, relatou na denúncia que sofria abusos do pai e do irmão da sua madrasta, que também foi condenado a 8 anos de prisão.
Ainda de acordo com os relatos da vítima, o pai manteve os abusos com ela várias vezes, o que resultou na gravides da menor. Os crimes ocorreram entre setembro de 2020 a abril de 2021 e os abusos começaram quando a vítima foi morar na casa do pai, no povoado Chapadinha, no município de Bela Vista do Maranhão.
A vítima ficou grávida e teve o bebê em julho de 2021. Na época, foi solicitado o Laudo Pericial de Exame de Paternidade Criminal, onde concluiu que o bebê era filho do pai biológico da vítima. O julgamento foi realizado nesta semana pela juíza Ivna Cristina Melo Freire, titular da 1ª Vara de Santa Inês.
Acusado de abusar as duas filhas é condenado em Imperatriz
Em uma reviravolta na Justiça, um homem passou de inocente a condenado com pena de 28 anos de prisão por abusar das duas filhas, em Imperatriz. Inicialmente, ele havia sido levado a julgamento e absolvido na 3ª Vara Criminal da cidade.
O Ministério Público do Maranhão (MP) entrou com uma apelação na 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que mudou a sentença de absolvição para condenação. A defesa do homem tentou recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o STJ não aceitou julgar o recurso.
De acordo com a denúncia, apresentada em 2019, o homem cometia o crime desde que as filhas tinham seis e nove anos. Os abusos ocorreram, segundo relatos das vítimas, por cerca de seis anos, até que a mais velha completou 15 anos. A outra tinha 12 anos na época. O nome do homem não será divulgado para preservar a identidade das vítimas.
