O chefe de uma das maiores facções criminosas do Brasil morreu em um confronto com a polícia, nesta quinta-feira (22), no município de Senador Larocque, a cerca de 26 km de Imperatriz. De acordo com as investigações, o criminoso era conhecido como “seu “Chico” ou “Nogueira”, e tinha envolvimento com tráfico de drogas, homicídios, porte ilegal de arma, além de assalto a banco e a carro-forte no Norte e Nordeste do País.
De acordo com a polícia, o confronto teve início quando Nogueira, que estava de carona em um veículo, percebeu a aproximação da polícia e atirou contra os agentes, que revidaram. Ele foi ferido e levado ao hospital, mas não resistiu. O motorista do veículo também foi atingido, mas está fora de perigo e deve prestar depoimento. Enquanto uma equipe monitorava o alvo, outra aguardava em sua residência, onde estava sua esposa
O criminosos morto durante a operação era alvo de investigações da Policia Civil da Paraíba há meses e havia escapado de uma tentativa de captura anterior no município de Santa Cruz do Capibaribe, no estado do Pernambuco. Na época, a polícia havia apreendido quatro armas, incluindo dois fuzis, um rifle e um revólver.
As investigações apontaram que Nogueira havia fugido para o Maranhão. “Os policiais estavam em busca dele, e as investigações apontaram que ele estaria aqui no Maranhão. Então, fizemos contato com a polícia local, e, com o apoio da Inteligência, verificamos o fato e descobrimos o endereço dele”, afirmou o delegado Dilson Pires, do Grupo de Resposta Tática (GRT) da Superintendência de Investigações Criminais (Seic) da Polícia Civil do Maranhão.
No local onde estava a esposa de Nogueira, em Senador La Rocque, os policiais apreenderam armas de grosso calibre, como três fuzis, sendo um de calibre .50, utilizado pelos criminosos para assalto a bancos e carros-fortes.
A operação realizada pela Polícia Civil da Paraíba contou com a participação de policiais do GRT e do Grupo de Pronto Emprego (GPE) da Polícia Civil do Maranhão, além de agentes da Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão e da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e da Unidade de Inteligência (Unintelpol) da Polícia Civil da Paraíba.