Duas pessoas foram presas em flagrante em uma operação da Polícia Civil do Maranhão que investiga o furto de energia elétrica em Imperatriz e nas cidades de Ribamar Fiquene, Grajaú e Vila Nova dos Martírios. A operação começou no último domingo (14) e terminou nesta sexta-feira (19).
A ação, chamada de “Operação Rota Sul II”, tem o objetivo de combater a adulteração de equipamentos de medição e desvios em medidores de energia elétrica, prática conhecida como “gato”, além de ligações clandestinas.
A Operação foi feita nas unidades consumidoras das áreas urbanas e rurais das quatro cidades do sul do estado. A ação foi coordenada pelo Departamento de Defesa de Serviços Delegados (DDSD/SEIC) e contou com o apoio da Perícia Oficial do Maranhão e da Equatorial Energia.
A Equatorial Maranhão destacou que a prática do furto de energia é crime previsto por lei no artigo 155 do Código Penal. Além disso, o crime também traz prejuízo para a população. De acordo com a companhia de energia elétrica, as fraudes e os furtos podem causar interrupções no fornecimento de energia em locais com serviços essenciais como hospitais e escolas.
Consumidores ligados de forma clandestina podem sobrecarregar o sistema elétrico, o que pode resultar em acidentes com incêndios e explosões, o que coloca em risco a própria segurança da pessoa.
Furto de energia elétrica – Artigo 155
O furto de energia elétrica se enquadra no Artigo 155 do Código Penal brasileiro, conforme o parágrafo 3º desse mesmo artigo, que estipula: “Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. O furto de energia elétrica é uma prática ilegal que envolve a manipulação ou desvio de energia elétrica sem autorização dos órgãos competentes, como as concessionárias de energia.
Esse tipo de crime é mais comumente associado a ligações clandestinas, conhecidas popularmente como “gatos”, onde os infratores modificam ou interceptam os circuitos elétricos para obter energia sem pagar pelos serviços. Além de ser uma violação das leis, o furto de energia elétrica também representa riscos à segurança pública, pois as instalações clandestinas podem ser mal executadas, causando curtos-circuitos, incêndios e até mesmo acidentes fatais.