Um empresário foi preso pela Polícia Civil, apontado como o mandante do assassinato de Framarion Gomes Almeida, na cidade de Barra do Corda, a 309 km de Imperatriz. De acordo com as investigações, o crime ocorreu no dia 14 de agosto deste ano, mas o mandado de prisão temporária só foi emitido agora.
A polícia acredita que a morte foi motivada porque a vítima mantinha um relacionamento com a ex-companheira do empresário. Como o empresário não se conformava com o fim desse relacionamento com a mulher, ele decidiu mandar matar o atual companheiro dela como uma forma evitar que ela estivesse com alguém.
As investigações confirmaram as informações de que Framarion foi atingido por vários disparos de arma de fogo efetuados por um homem na garupa de uma motocicleta. Os envolvidos conseghira fugir após o crime. De acordo com a Polícia Civil, o homicídio teve características de pistolagem.
Segundo o delegado Marcondes Silva, titular do 2º Distrito Policial de Barra do Corda, o investigado tem um histórico de ações que demonstram ciúmes e possessividade contra a ex. Além disso, o delegado afirmou que o homem é investigado por outros crimes de homicídio na cidade, em atividade típica de pistolagem.
O empresário, que não teve o nome divulgado, foi encaminhado para a Delegacia de Barra do Corda. Agora, as investigações seguem para identificar e prender os autores do crime.
OUTRO CASO
A Polícia Civil prendeu nessa sexta-feira (23), Wendel Silva Machado, principal suspeito de assassinar a própria mulher, a indígena Joanilde Rodrigues Paulino Guajajara, de 33 anos, que foi morta a golpes de faca, na noite de quarta (21), na cidade de Amarante do Maranhão.
Wendel foi preso no povoado Piripiri, entre as cidades de Amarante e Grajaú. No momento da prisão, o suspeito tentou fugir do cerco policial em uma moto, mas foi baleado no calcanhar e capturado. O homem foi levado para um hospital, para tratar o ferimento e, em seguida, será levado para o Plantão Central em Imperatriz.
O delegado Alex Coelho informou em coletiva de imprensa que, desde o dia do crime, a polícia estava em busca do suspeito, considerado de “extrema periculosidade”, pois já é suspeito de praticar outro feminicídio. Em 2021, ele matou Carla Tayra, no interior de uma caminhonete na Avenida Pedro Neiva de Santana, em Imperatriz. Na época, a Justiça decidiu que ele responderia ao crime em liberdade.