Homem aluga moto, vende por R$ 6 mil e é preso junto com o comprador em Imperatriz

Imagens de Notícias do Maranhão

Homem aluga moto, vende por R$ 6 mil e é preso junto com o comprador em Imperatriz

 

Dois homens foram presos em flagrante em Imperatriz, pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), após um deles alugar uma moto em uma empresa de aluguel de veículos e revender por R$6 mil para o segundo detido. De acordo com a polícia, o homem que comprou a motocicleta não verificou a procedência do veículo e nem exigiu a apresentação dos documentos por parte do “vendedor”.

 

Os dois presos são investigados pelos crimes de apropriação indébita e receptação. A prisão ocorreu na última quarta-feira (31), após a Polícia Civil tomar conhecimento do caso.

 

A ação foi feita através do Grupo de Pronto Emprego (GPE), de Imperatriz, que fez as investigações e conseguiu localizar o autor da apropriação indébita e o receptador. 

A dupla foi encaminhada para a 10° Delegacia Regional de Imperatriz onde foram submetidos aos procedimentos legais.

 

Apropriação indébita e receptação

 

A apropriação indébita ocorre quando alguém, tendo a posse legítima de determinado bem, desvia-o para si de maneira indevida. Esta conduta se configura como um ato de confiança traída, muitas vezes ocorrendo no âmbito de relações contratuais, como nas esferas empresariais ou de prestação de serviços.

 

Já a receptação, por sua vez, caracteriza-se pela aquisição, recebimento, transporte ou ocultação de bens provenientes de crime. Este crime não apenas perpetua o ciclo delitivo, mas também contribui para a disseminação de atividades ilícitas, alimentando uma cadeia que se estende para além do ato inicial de subtração. Quem adquire produtos roubados, ciente de sua origem criminosa, assume um papel ativo na perpetuação da criminalidade, tornando-se cúmplice indireto dos delitos perpetrados.

 

Ambos os crimes têm impactos significativos na segurança social e econômica. A apropriação indébita compromete a confiança nas relações interpessoais e nos contratos, desestimulando investimentos e prejudicando a dinâmica do mercado. Por sua vez, a receptação cria um mercado clandestino que desafia os esforços das autoridades para coibir atividades criminosas, muitas vezes financiando organizações ilícitas.

 

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