Um homem de 36 anos foi detido hoje (13), no município de Coelho Neto, localizado a 369 km de São Luís, após ser acusado de torturar e abusar da própria namorada por 23 horas consecutivas. O episódio de violência teria ocorrido no último final de semana e não é o primeiro registrado pela vítima.
Segundo o relato da mulher, o acusado invadiu sua residência. Ao perceber a presença do homem, ela buscou refúgio em seu quarto, onde se trancou na tentativa de evitar o contato com ele. Insistente, o agressor arrombou a porta do quarto e começou a cometer os abusos.
Após a agressão, a vítima procurou ajuda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, apresentando diversos hematomas no rosto, joelho e braços.
Essa não é a primeira vez que a vítima sofreu abusos do acusado.
O abuso e a tortura começou no domingo (09) e só terminou na segunda-feira (10).
Ação imediata contra a violência doméstica: saiba o que fazer
- Procure ajuda imediatamente: Se você estiver em perigo, ligue para a polícia. No Brasil, o número é 190. Se você está nos Estados Unidos, o número é 911. Outros países têm números de emergência semelhantes. Não hesite em usar esses recursos.
- Vá a um local seguro: Se a situação permitir, tente se afastar do agressor o mais rápido possível e ir para um local seguro. Isso pode ser a casa de um amigo ou parente, um abrigo para mulheres ou um local público.
- Registre um Boletim de Ocorrência (B.O.): Vá a uma delegacia, preferencialmente a uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), e relate o ocorrido. No Brasil, é possível registrar a ocorrência online em alguns estados.
- Ligue para o 180: Este é o número da Central de Atendimento à Mulher no Brasil. É um serviço gratuito e confidencial que oferece orientação e encaminhamento para os serviços de proteção e defesa dos direitos das mulheres.
- Busque atendimento médico: Caso haja lesões físicas, busque atendimento médico imediatamente. As lesões serão documentadas, o que pode servir como evidência em um processo legal.
- Preserve evidências: Se possível, preserve qualquer evidência do abuso, como mensagens de texto, e-mails, gravações, roupas danificadas, etc. Esses materiais podem ser úteis em processos judiciais futuros.
- Procure assistência jurídica: Entre em contato com um advogado ou defensor público para iniciar uma ação legal contra o agressor. Se for o caso, solicite uma Medida Protetiva de Urgência, instrumento legal que visa a proteger a vítima de violência doméstica.
- Procure apoio psicológico: O abuso e a agressão podem ter consequências psicológicas significativas. Procure um profissional de saúde mental para ajudar no processo de recuperação.