Uma menina de seis anos morreu após ser atingida por um tiro acidental no município de Vitória do Mearim, a 180,3 km de São Luís. De acordo com as informações, o pai da menina estava com uma arma de fabricação caseira, que caiu e disparou contra a filha. A menina foi atingida no tórax e, apesar de ter sido levada ao hospital, não resistiu aos ferimentos.
Em estado de choque, o pai da criança levou a polícia até o local e entregou a arma. Segundo o relatório policial encaminhado à imprensa, o homem foi encaminhado à delegacia e autuado por homicídio culposo.
Perigos de Armas em Locais de Fácil Acesso para Crianças
O trágico incidente ressalta os perigos associados a armas de fogo mantidas em locais de fácil acesso para crianças. Armas de fabricação caseira, em particular, podem ser especialmente perigosas, pois muitas vezes não possuem mecanismos de segurança adequados. É essencial que pais e responsáveis adotem medidas rigorosas para garantir que armas sejam guardadas em locais seguros e inacessíveis para menores, preferencialmente em cofres de segurança.
Casos Anteriores no Maranhão
Infelizmente, acidentes envolvendo crianças e armas não são inéditos no Maranhão. Em março de 2021, uma adolescente de 13 anos foi morta acidentalmente pelo irmão de apenas 12 anos no povoado Mata Fria, em Grajaú, cerca de 188 km de Imperatriz. Segundo as informações, os irmãos estavam brincando quando o menino pegou uma arma conhecida como seta, modificada e carregada com munição calibre 22. Quando o menino tentou quebrar o cano da arma, ela disparou e atingiu a cabeça da irmã, que morreu instantaneamente. O pai e a avó dos irmãos passaram mal ao receber a notícia e precisaram ser levados para o hospital.
Outro caso ocorreu em outubro de 2021, no povoado Flexal, no município de Arari, onde uma criança de 11 anos atirou e matou o irmão de apenas 3 anos. A polícia acredita que o tiro foi acidental e disparado pelo menor com uma arma de fabricação caseira pertencente ao pai das crianças. A testemunha que ouviu o tiro encontrou a criança de 3 anos ensanguentada e o irmão com o rosto e as mãos sujos de pólvora. O menino de 3 anos não resistiu aos ferimentos. O pai prestou esclarecimentos e se apresentou espontaneamente como responsável pelo ocorrido.