O Ministério Público do Maranhão (MPMA) solicitou uma investigação urgente após a soltura inesperada de um empresário acusado como mandante do assassinato de Anselmo Nunes Silva, corretor de veículos. O crime ocorreu em Imperatriz, em agosto deste ano.
O empresário, inicialmente detido no estado do Piauí, foi liberado apesar de uma ordem de prisão preventiva em vigor, levantando suspeitas de falhas burocráticas graves. A causa principal do erro parece ser a ausência do registro da prisão preventiva no banco nacional de monitoramento de prisões, fazendo com que apenas a detenção temporária, já expirada, constasse no sistema.
Crime e prisões
Dois homens quando a Polícia Civil prendeu dois homens em Teresina (PI), também suspeitos de envolvimento no homicídio de Anselmo Nunes Franco, conhecido como Cicinho, de 30 anos. A vítima, natural do Tocantins, desapareceu após uma viagem a Imperatriz para cobrança de uma dívida.
A investigação conduzida pela Polícia Civil do Maranhão sugere que Cicinho foi sequestrado de seu hotel, assassinado e teve seu corpo ocultado. Em agosto, as autoridades prenderam os policiais militares Willian Silva de Vasconcelos e Dany Wuely, junto com um empresário, por suspeita de envolvimento no crime. O delegado Praxísteles Martins destacou a conexão desses indivíduos com o transporte da vítima do hotel até o local do suposto assassinato.
A defesa dos militares presos contesta as acusações, alegando inocência e falta de provas concretas. Eles estão detidos na Unidade Prisional de Imperatriz (MA), aguardando julgamento.
A Secretaria de Segurança Pública do estado emitiu uma nota enfatizando que não tolera condutas ilegais de policiais e que o caso está sendo rigorosamente investigado pela Polícia Militar.
O desaparecimento:
O desaparecimento de Cicinho foi notificado pela primeira vez à equipe do Imperatriz Online em 21 de agosto por familiares preocupados, relatando que o corretor havia entrado em contato com sua mãe no dia 17, informando sua chegada em Imperatriz, mas que não atendeu mais às chamadas desde então.