A Polícia Federal divulgou, neste sábado (20), a prisão de 12 pessoas em uma operação de combate ao plantio ilegal de maconha em terras indígenas, na cidade de Grajaú, a 192 km de distância de Imperatriz. No local da prisão, foram destruídos mais de 7 mil pés de maconha, em uma área de cerca de 7.680 m², o equivalente a aproximadamente 2,5 toneladas de drogas.
Os envolvidos podem responder a crimes com penas que, somadas, chegam a mais de 30 anos de prisão. A operação Terra Livre teve início nessa sexta-feira e deve continuar por tempo indeterminado. A PF ainda apreendeu maconha pronta para a consumo, equipamentos para embalar drogas, além de armas.
A investigação também buscou identificar os envolvidos, que poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação voltada para o tráfico. De acordo com a Polícia Federal, participaram da operação o Corpo de Bombeiros Militar, a Polícia Rodoviária Federal, a Funai e o CTA da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Maranhão.
CRIME
Diferente de alguns países, o Brasil considera crime a produção, o comércio e do consumo de substâncias consideradas proibidas no território nacional.
Cultivar maconha para consumo pessoal, sem autorização, é crime previsto no art. 28, § 1º, da Lei de Drogas, desde que as plantas sejam destinadas à preparação de pequena quantidade de substância capaz de causar dependência física ou psíquica.