Nesta quinta-feira (28), a Polícia Federal deflagrou a operação Minacia no município de Santo Amaro, a 237 km de São Luís, resultando na prisão de um homem pelos crimes de Dano Qualificado, Ameaça, Moeda Falsa e Organização Criminosa. A operação visou o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão contra o suspeito, que não teve sua identidade revelada.
De acordo com a PF, o investigado provocou danos significativos na agência dos Correios de Santo Amaro após ser impedido de retirar duas encomendas postais por não apresentar um documento de identificação com foto. Revoltado com a negativa, ele quebrou monitores e equipamentos da unidade, causando prejuízos ao patrimônio dos Correios. Além dos danos materiais, o homem ameaçou de morte a gestora da agência, alegando ser membro de uma facção criminosa.
As investigações começaram após uma comunicação dos Correios sobre o incidente. A análise das evidências revelou que uma das encomendas que o acusado tentou retirar continha cerca de R$ 6.500,00 em cédulas falsas de real e dólar. A descoberta levou à adoção das medidas judiciais e ao deflagramento da operação Minacia, cujo nome deriva do termo latino que significa intimidação por ato, gesto ou palavra.
Além das acusações de Dano Qualificado e Ameaça, o homem poderá responder por posse de Moeda Falsa e por integrar uma Organização Criminosa. As penas para esses crimes podem somar até 20 anos de reclusão e 3 anos de detenção, dependendo da gravidade das infrações e da decisão judicial.
A operação Minacia, que significa “intimidação” em latim, reflete a gravidade das ações do investigado e a resposta eficaz da Polícia Federal para coibir crimes relacionados à falsificação de moeda e ameaças. A polícia segue com as investigações para identificar possíveis cúmplices e garantir que todos os envolvidos na organização criminosa sejam responsabilizados.
O acusado, que estava foragido, foi capturado e está à disposição da Justiça. As medidas judiciais tomadas visam garantir que ele responda por suas ações e que o sistema de justiça possa tratar adequadamente os crimes cometidos.