A polícia civil está investigando um caso de agressão a uma grávida durante uma cavalgada no município de Buritirana, distante 67 km de Imperatriz, no último final de semana. A vítima estava com oito meses de gestação e perdeu o bebê após ser agredida com um chute na barriga.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na delegacia, a vítima estava acompanhada do marido, quando dois homens chegaram e a empurraram, iniciando uma briga com o seu marido. Durante a confusão, um dos agressores deu um tapa na mão da mulher e depois o outro chutou sua barriga.
Ainda segundo o boletim, o homem que chutou a barriga da mulher, também fez ameaças de morte, por meio das redes sociais, contra o marido da vítima.
A mulher precisou ser submetida a uma cesariana e o bebê foi sepultado nessa terça-feira (07).
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que já possui a identidade dos agressores e tenta localizá-los. A polícia também investiga a motivação da confusão.
A Polícia Militar informou que não chegou a receber nenhum chamado sobre a ocorrência na data do evento. Assim, a polícia só teve conhecimento do caso após o marido da mulher registrar o Boletim de Ocorrência.
No Brasil, agressão contra uma mulher grávida é considerada um agravante e pode ser punida de acordo com as leis de violência doméstica (Lei Maria da Penha) e legislação penal. A pena pode variar dependendo da gravidade do caso e das circunstâncias específicas, mas pode incluir detenção, reclusão e medidas protetivas.
Se a agressão resultar em lesões graves ou morte para a mulher grávida ou para o feto, como ocorreu neste caso de Buritirana, as penalidades podem ser ainda mais severas, incluindo homicídio qualificado ou outros tipos de crime grave.
É importante denunciar qualquer forma de violência doméstica ou agressão às autoridades competentes para que as medidas legais apropriadas possam ser tomadas.