A Operação Êxodo feita pela Polícia Federal, nos Estados do Maranhão e Pará cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão. Entre os suspeitos presos, estão dois servidores do Instituto. Um deles é um advogado e pré-candidato a deputado federal, que é especializado em causas previdenciárias e o outro é um agente intermediário/agenciador, que não tiveram os nomes divulgados pela PF.
A operação foi feita pela Delegacia de Polícia Federal em Caxias, no Maranhão, com a colaboração da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) do Ministério do Trabalho e Previdência. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que praticava crimes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A Polícia Federal informou que realizou, nesta quarta- feira (1°), o cumprimento de 13 mandados judiciais, sendo quatro de prisão preventiva e nove de busca e apreensão em Codó-MA e Marabá-PA. Dentre os Mandados Judiciais consta, ainda, a previsão de arresto de bens e de veículos em nome dos investigados.
Os dois servidores envolvidos, da autarquia previdenciária, a PF afirma que, além de terem sido presos preventivamente, foi também determinada a suspensão do exercício das funções públicas deles.
Sendo investigados pelas práticas dos crimes de estelionato previdenciário (art. 171, § 3º), inserção de dados falsos em sistema público (art. 313-A) e organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/2013).